28.2.09

Prioridade e opção


"Você não pode ver

E tem tentado entender

O que foi que mudou

Só que o tempo não parou

Quando tudo ficou diferente

Nós seguimos em frente


A felicidade é uma conquista diária

É luta, é batalha

É alegria em viver, sinceridade em amar


Você esqueceu o que fazia

Nem se importa em como me sentia

Vem agora e pede para voltar

Veja, ao seu lado não é meu lugar


Não é por orgulho ou decepção

Enfim aprendo minha lição

Não tratarei como prioridade

Quem me trata como opção."


16.2.09

10 "lições"


Na mesma linha dos textos de auto-ajuda e seus genéricos, listarei 10 "lições" (ainda em aprendizagem) a quem interesse:

1 - Ame-se e cuide-se - seja sua própria prioridade!
2 - Acredite que tudo tem sua hora e nada é por acaso!
3 - Sua roupa reflete o que parece ser; seu jeito o que é!
4 - Moral e reputação são palavras pequenas; caráter e consciência são grandes palavras!
5 - Seu sonhos e metas te guiam e enchem de esperança para enfrentar as adversidades!
6 - Desempenhamos diferentes papéis simultaneamente, portanto a adequação é necessária!
7 - Seja positivo e tenha fé!
8 - Conheça profundamente a si mesmo!
9 - Inteligência, amor, consideração e humor são imprescindíveis a todos!
10 - A felicidade é uma batalha pessoal e uma conquista diária!

15.2.09

Quase "Bodas de Prata"

"Ele queria estar lá.
Ela já não suportava.
Ele não demonstrava.

Ela tinha-o como seu porto;
Mas passou a refugiar-se dele.
Ele deixou de ser, por sua doçura, confortado.

Tentando acertar, erraram;
Escolheram esquecer o que eram e sonhavam.
Amarguraram o conviver e corroeram o que era belo.

Não estavam dispostos;
Nem foram capazes de, ao longo do tempo,
Reformular as expectativas e renovar os ânimos;
Sonhar juntos enfim."

13.2.09

Teorias analogo-metarfóricas

PARTE 1: JOGO
Em alguns relacionamentos enquanto um desdobra-se em amor, dedicação, o outro defende-se. Não entrarei na discussão dos motivos pelos quais haveria essa resistência (medo de arriscar por exemplo). A primeira das partes quando vê o fim do relacionamento atribui a si parte considerável da culpa. Relacionamentos começam e, muitas vezes, terminam. Na verdade, o que acontece é uma incompatibilidade de esforços, uma falta de sincronia na disposição em dar e receber.
Creio que, independentemente da predisposição do outro, deve-se tentar, lutar, arriscar! Concluo isso porque o que pode-se perder não pode, nem de longe, ser comparado ao que se ganha quando o relacionamento continua dando certo! E se não der, o jogo continua!

Você entra em campo para um jogo difícil. Por mais que corra, que drible, a defesa está forte demais, está fechada, não abre uma brecha. Sua vontade de fazer o gol já não é suficiente, mas continua jogando.
Então, chega o cansaço de correr, de lutar e a força sumir. O sentimento de fracasso toma conta de você, mesmo sabendo que entrou em um jogo duro. O juiz apita. O time tem que ir para o chuveiro. A decepção e o sentimento de perda te consomem, mas você sabe que, ao menos, entrou em campo e não fez “corpo mole”. É hora de preparar-se para a próxima partida. O campeonato continua e o melhor é que, no final, você não ganha sozinho.

8.2.09

Assumir ou não?!

Quando começava a me arrumar para sair, vinha uma dúvida insistente: assumir ou disfarçar? É, uma questão que hoje responderia com certa facilidade, contudo, antes a teoria era quem residia em vez da prática. São tantos os artifícios que podem ser usados como “te enganei”: sutiãs de enchimento –de silicone, outros infláveis –, lentes coloridas, calcinha que modela/aumenta o bumbum, cinta que aperta a barriga, maquiagem para celulite. Não recrimino quem os usa, já que só cada um sabe das dores e felicidades de si mesmo.

Confesso que, por muito tempo, fui adepta ao uso do sutiã de água e óleo, pois meu desejo era dobrar o tamanho e a atenção. Achava que muitas coisas seriam diferentes. Do corpo ia direto para o chuveiro e logo em seguida para o varal, afinal teria que usá-lo sempre. Nem ousaria a pensar o que faria se “pretê” reparasse que um dia eram melões, no limões. Não poderia passar por isso... não correr esse risco!

Deixei de simular aquela pseudo-realidade, a ilusão se desfez (não, não coloquei silicone). A partir de algum momento, aprendi que aquilo era falta de auto-estima. Medo de que não me achassem bonita o bastante, de que o que eu era não fosse o suficiente para encantar.

Essa foi uma das lições que fizeram parte do meu amadurecimento, saber que cada um chama a atenção como pode/consegue, e que eu era mais do que um “Super Sutiã”. Escondia meus defeitos e frustrações por acreditar que só assim poderia ser incrível. Hoje sei que sou muito mais fascinante do que pude imaginar ser. Agora assumo meus mais sinceros atributos e defeitos. Afinal, perfeição não é real, é apenas mais um ideal.

Quando começava a me arrumar para sair, vinha uma dúvida insistente: assumir ou disfarçar? É, uma questão que hoje responderia com certa facilidade, contudo, antes a teoria era quem residia em vez da prática. São tantos os artifícios que podem ser usados como “te enganei”: sutiãs de enchimento –de silicone, outros infláveis –, lentes coloridas, calcinha que modela/aumenta o bumbum, cinta que aperta a barriga, maquiagem para celulite. Não recrimino quem os usa, já que só cada um sabe das dores e felicidades de si mesmo.

Confesso que, por muito tempo, fui adepta ao uso do sutiã de água e óleo, pois meu desejo era dobrar o tamanho e a atenção. Achava que muitas coisas seriam diferentes. Do corpo ia direto para o chuveiro e logo em seguida para o varal, afinal teria que usá-lo sempre. Nem ousaria a pensar o que faria se “pretê” reparasse que um dia eram melões, no limões. Não poderia passar por isso... não correr esse risco!

Deixei de simular aquela pseudo-realidade, a ilusão se desfez (não, não coloquei silicone). A partir de algum momento, aprendi que aquilo era falta de auto-estima. Medo de que não me achassem bonita o bastante, de que o que eu era não fosse o suficiente para encantar.

Essa foi uma das lições que fizeram parte do meu amadurecimento, saber que cada um chama a atenção como pode/consegue, e que eu era mais do que um “Super Sutiã”. Escondia meus defeitos e frustrações por acreditar que só assim poderia ser incrível.

Hoje sei que sou muito mais fascinante do que pude imaginar ser. Agora assumo meus mais sinceros atributos e defeitos. Afinal, perfeição não é real, é apenas mais um ideal.