28.11.09

Núpcias tardia

Acordei cedo, 7 da manhã, é claro que é cedo.
Lavei meu rosto. Nele, algumas rugas já são aparentes.
O tom que escolhi foi laranja-rosado, rosa-alaranjado.
Era uma das opções 'segundo minha meia idade'.

Quase sem esperança. Anos a fio a espera.
A vida ainda vazia de lembrança.
Os sinos badalaram. Era o anúncio de destinos cruzados.
Até que a morte nos separe. Nem vai demorar tanto assim.

O tempo foi muito. Não, seria pouco.
Meio século para ter as Bodas de Papel.
Valeria a pena nem que fosse por um minuto.
E então ele me diz: "Enfim juntos!"

Ctrl+C emocional

Essa mania de copiar o do outro sempre pareceu-me tedioso (não que eu não o faça, eventualmente posto uns achados) ...
Entretanto esta situação agora tem (para mim) um "novo" significado. Estava lendo um blog sensacional que sigo e decidi comentar. Para minha surpresa, li um comentário que abalou-me.

Segue abaixo a tal opinião e minha nota (como foi postada):
"Gostei do texto, é seu?" (indivíduo que prefiro não revelar o nome, chamemos de X)

(Passei um minuto pensando o que eu responderia, caso fosse o autor do texto, - 'Não, não é meu, copiei de uma figurinha de bala'... 'Não, minha irmã, escreveu na porta do banheiro público e achei legal transcrever!)

"Foi ótimo... eu concatenando as ideias pra elogiar a altura e li isso... quase que perco meu tesão literário... (*TILT*)... bom, como sempre, um prazer ler-te!"


Mas realmente... o texto é deliciosamente poético, só que também é uma verborragia de cunho intimista, que não usa "aspas" e nem cita nenhum GRANDE nome ao final...

É, até que daria para desconfiar...

Aí que reside o dilema: admitir isso é como estar cética em relação a capacidade humana de expressar-se de forma original e poeticamente. Como se fosse um dom de poucos, o que, felizmente, não é!

24.11.09


APAGÃO:

Estimulando as compras
de 'pilulas do dia seguinte'

"Algumas buscas são eternas. Outras, não deveriam estender-se por tanto tempo! Nem procuro mais porque o que tenho encontrado faz-me cética!" (Aline de Campos Canto)

23.11.09


"A decepção me inspira...
Assim como uma rosa nasce entre as pedras!" (Aline de Campos Canto)
"A hipocrisia me enoja porque ela é uma questão de escolha e não de essência!" (Aline de Campos Canto 22/11/09)

21.11.09

A fonte da busca

Amor ao redor do mundo

1 Indian English - 143
2 English - I love you
3 Afrikaans - Ek het jou life
4 Albanian - Te dua
5 Arabic - Ana behibak (to male)
6 Arabic - Ana behibek (to female)
7 Armenian - Yes kez sirumen
8 Bambara - M'bi few
9 Bangla - Aamee tuma ke bhalo aashi
10 Belarusian - Ya tabe kahayu
11 Bisaya - Nahigugma ako kanimo
12 Bulgarian - Obicham te
13 Cambodian - Soro lahn nhee ah
14 Cantonese Chinese - Ngo oiy ney a
15 Catalan - T'estimo
16 Cheyenne - Ne mohotatse
17 Chichewa - Ndimakukonda
18 Corsican - It tengu caru (to male)
19 Creol - Mi aime jou
20 Croatian - Volim te
21 Czech - Miluji te
22 Danish - Jeg Elsker Dig
23 Dutch - I hou van jou
24 Esperanto - Mi amas vin
25 Estonian - Ma armastan sind
26 Ethiopian - Afgreki'
27 Faroese - E.g. Elski teg
28 Farsi - Doset daram
29 Filipino - Mahal Kita
30 Finnish - Mina rakastan sinua
31 French - Je t'aime, Je t'adore
32 Gaelic - At gra agam ort
33 Georgian - Mikvarhar
34 German - Ich liebe dich
35 Greek - S'agapo
36 Gujarati - Hu tane prem karoo chhoo
37 Hiligaynon - Palangga ko ikaw
38 Hawaiian - Aloha wau IA OI
39 Hebrew - Ani ohev otah (to female)
40 Hebrew - Ani ohev et otha (to male)
41 Hiligaynon - Guina higugma ko ikaw
42 Hindi - Hum Tumhe Pyar Karte hai
43 Hmong - Kuv hlub koj
44 Hopi - Nu' umi unangwa'ta
45 Hungarian - Szeretlek
46 Icelandic - E.g. Elska tig
47 Ilonggo - Palangga ko ikaw
48 Indonesian - Saya cinta padamu
49 Inuit - Negligevapse
50 Irish - Taim I ngra leat
51 Italian - It amo
52 Japanese - Aishiteru
53 Kannada - Naanu ninna preetisuttene
54 Kapampangan - Kaluguran daka
55 Kiswahili - Nakupenda
56 Konkani - Tu magel moga cho
57 Korean - Sarang Heyo
58 Latin - Te amo
59 Latvian - Es tevi miilu
60 Lebanese - Bahibak
61 Lithuanian - Tave myliu
62 Malay - Saya cintakan mu / Aku cinta padamu
63 Malayalam - Njan Ninne Premikunnu
64 Mandarin Chinese - Wo AI in
65 Marathi - Me tula prem karto
66 Mohawk - Kanbhik
67 Moroccan - Ana moajaba bik
68 Nahuatl - In mits neki
69 Navaho - Ayor anosh'ni
70 Norwegian - Jeg Elsker Deg
71 Pandacan - Syota na Kita!!
72 Pangasinan - Inaru Taka
73 Papiamento - Mi at stimabo
74 Persian - Doo-set daaram
75 Pig Latin - Iay ovlay ouyay
76 Polish - Kocham Ciebie
77 Portuguese - Eu te amo
78 Romanian - Te ubesk
79 Roman Numerals - 333
80 Russian - Ya tebya liubliu
81 Scot Gaelic - Tha gra\dh agam ort
82 Serbian - Volim te
83 Setswana - Ke a go rata
84 Sindhi - Maa tokhe pyar kendo ahyan
85 Sioux - Techihhila
86 Slovak - Lu`bim at
87 Slovenian - Ljubim te
88 Spanish - Te quiero / Te amo
89 Swahili - Ninapenda wewe
90 Swedish - Jag alskar dig
91 Swiss-German - Ich lieb Di
92 Tagalog - Mahal Kita
93 Taiwanese - Wa Ga ei li
94 Tahitian - Ua Here Vau Ia Oe
95 Tamil - Nan unnai kathalikaraen
96 Telugu - Nenu ninnu premistunnanu
97 Thai - Chan rak khun (to male)
98 Thai - Phom rak khun (to female)
99 Turkish - Seni Seviyorum
100 Ukrainian - Ya tebe kahayu
101 Urdu - mai aap say pyaar karta hoo
102 Vietnamese - Anh ye^u em (to female)
103 Vietnamese - Em ye^u anh (to male)
104 Welsh - 'Rwy'n dy garu
105 Yiddish - Ikh hob dikh
106 Yoruba - Mo in few..e...
107 Sign Language











3.11.09

Pais e filhos

Limites - Por Mônica Monastério

Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores. E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos mas, por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história. O grave é que estamos lidando com crianças mais "espertas", ousadas, agressivas e poderosas do que nunca.
Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro. Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos...
Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos. Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos. E o que é pior, os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos (às vezes sem escolha...) que nossos filhos nos faltem com o respeito.
Na medida em que o permissivo substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudaram de forma radical, para o bem e para o mal. Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam a suas ordens e os tratavam com o devido respeito. E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais.
Mas, à medida que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeitem. E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver. E, além disso, os patrocinem no que necessitarem para tal fim.
Quer dizer; os papéis se inverteram, e agora são os pais quem tem que agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado. Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para serem os melhores amigos e "dar tudo" a seus filhos.
Dizem que os extremos se atraem. Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo ao nos ver tão débeis e perdidos como eles.
Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter, e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão. Se o autoritarismo suplanta, o permissivo sufoca. Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os e não atrás, carregando-os, e rendidos à sua vontade.
É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino. Os limites abrigam o indivíduo. Com amor ilimitado e profundo respeito.