30.6.15

E pensamos como a vida é curta, como a vida não espera.

Vi esse partes deste texto no facebook e gostei muito, porém não sei a autoria. Não me aproprio mas usarei...

A morte do Cristiano Araujo e a morte de qualquer pessoa em evidência, nos lembra a fragilidade da vida.
E pensamos como a vida é curta, como a vida não espera.
Foi um acidente, mas podia ser um assalto, um tombo, um infarto.
Certamente, antes de ir pro show, antes do acidente, ele não sabia que seria o último show dele, ele não sabia que horas depois iria falecer. Ele, provavelmente, tinha muitos planos, assim como nós.
E pensamos como a vida é curta, como a vida não espera.
Será que, se ele soubesse, ele teria feito diferente?
Podia ser eu, podia ser você. A gente acorda sem saber se vai dormir de novo.
Na vida, nos prendemos muito a sentimentos que não trazem nada de bom.
Orgulho, raiva, mágoa, ressentimento. Sentimentos que só nos afastam de quem amamos.
E pensamos como a vida é curta, como a vida não espera.
Certamente ele tinha um amigo que estava brigado, certamente a namorada dele (que Deus a tenha) tinha algo pra falar que estava guardado. Certamente ele tinha problemas não resolvidos e, infelizmente, vão continuar assim.
E pensamos como a vida é curta, como a vida não espera.
Não podemos deixar nada para depois. Não temos esse luxo de esperar.
É sempre tão bom falar tudo que pensa, principalmente pra quem a gente ama.
Nunca se sabe se é a última vez que vamos ver alguém, se é a sua última chance de dizer o que sente.Então, apenas diga, e liberte-se de todos os sentimentos ruins que existem em você.
E pensamos como a vida é curta, como a vida não espera.

17.6.15

As empresas estão adoecendo. E com elas, as pessoas (e os negócios)! - Por Renato Manzano

Não há tempo! Para os executivos e de resto para boa parte dos profissionais nas empresas "não há tempo nem para respirar", "não há tempo para falar", "não dá tempo nem para pensar".
No que se transformaram as empresas se não há tempo? Tempo é uma percepção diretamente decorrente do espaço: onde estamos, onde vivemos e aquele criamos a partir das nossas prioridades. Em quase vinte dos meus trinta anos de mercado liderei pessoas, como executivo em grandes empresas. 70% do meu tempo eram dedicados ao relacionamento humano. E sempre achei pouco. Quando me dei conta de que eu estava reduzindo esse tempo, me dedicando à burocracia, aos jogos políticos que me eram impostos etc percebi que era hora de parar e reciclar a minha alma, porque não me interessava "subir" às custas de adoecer. E não ter tempo para si e para os outros seres humanos ao seu redor é literalmente adoecer.
As empresas estão doentes. As pessoas têm se escondido atrás de uma burocracia imensa. Os padrões, as normas e políticas, as quais deveriam balizar ações proativas têm sido utilizadas como argumento de impossibilidades. Os gerentes, cuja principal dimensão de ação repousa justamente no universo humano, nas pessoas - é isso o que define a função gerencial - têm se dedicado a uma burocracia estúpida, a uma agenda de reuniões nas quais, em boa parte, não há encontro de pessoas para discutir algo realmente transformador e sim para se estudar a inclusão de mais burocracia para resolver a burocracia já existente.
É um absurdo, mas a palavra "cliente" que deveria ser o centro das atenções de uma organização está em desuso. Fala-se em economia, corte de custos, estratégia, lucratividade... Mas como ampliar a lucratividade se não se focar no cliente e envolver a todos na organização em torno dele? Ou seja, pessoas trabalhando para pessoas: isto é uma organização. E elas precisam se falar, ter tempo de ouvir umas às outras, de refletir e construir conjuntamente. Afinal, é isto o que nos faz humanos.
Muitos altos executivos se colocam em um pedestal e querem se tornar inalcançáveis para terem cada vez menos contato com as "pessoas de verdade". Porque, acreditem, nesse universo muito restrito há cada vez mais personagens que se envergonham da sua humanidade. É assustador pensar que as organizações, incluindo os governos, estão sendo dirigidas por pessoas sem alma, não é? Não é à toa que os cargos de altos executivos e políticos são alguns dos alvos preferidos dos portadores de psicopatias, segundo estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Todos nós somos movidos naturalmente para algo que nos atualiza, faz crescer e desenvolver nossas potencialidades em um sentido positivo e construtivo. Mas esse espírito está cada vez mais amordaçado, preso e submisso às pesadas amarras de um mundo onde as relações, assim como o conhecimento gerado por elas, parecem ter sido colocadas em uma prateleira onde se encontram opções rapidamente utilizáveis, superficiais e descartáveis. É este o mundo consumista que estamos construindo e que nos leva a uma existência desprovida de sentidos, impedindo a conexão da missão pessoal à missão das organizações: a única forma de resgatar o humano dentro destas.
Em minha experiência de campo pude notar que muitos executivos querem uma ferramenta imediata e não algo para a vida da organização. Pensam no dia seguinte, no próximo mês, quando muito no semestre ou no ano. Não pensam na Missão da empresa, pensam na meta e no bônus da maneira mais restrita possível, esquecendo-se que é preciso conciliar o curto prazo com uma visão de longo alcance. Não é uma coisa ou outra. Afinal, as empresas necessitam de perenidade e ela só é conquistada com renovação: de ideias e ações, afinal, humanas. Nenhuma máquina, nenhuma tecnologia o fará, a menos que haja o espírito humano por trás desses avanços.
Tenho me dedicado a despertar pessoas nas empresas para que se utilizem de um conhecimento mais amplo e profundo o qual permita a elas próprias criarem suas ferramentas para hoje, amanhã e depois, com coerência, responsabilidade, inteligência e, claro, alegria. São as chamadas competências duráveis. Uma parte delas desiste pois quer algo "pronto", uma mágica qualquer, um factoide que seja. Não querem aprender a construir, não abdicam do papel restritivo que o ambiente muitas vezes apresenta e que elas próprias impõe a si mesmas em um mimetismo de auto-defesa que é, na verdade, um movimento de auto-destruição. 
E assim é que encontramos profissionais muitíssimo bem formados, experientes, com anos de estrada, bem remunerados, que conhecem boa parte do mundo... Mas que não conhecem a si próprios, enclausurados e temerosos de perderem seus empregos e status, mas sem medo, contudo, de perderem a própria essência: a humanidade.
Pensam pequeno! "Ser humano" nos leva a resultados muito mais ambiciosos do que ser apenas uma peça em um jogo pequeno, mesquinho e, por que não dizer, cruel. Neste sentido, as empresas nunca estiveram tão carentes de pessoas que pensam grande. E pensar grande faz um bem danado aos negócios...
(Versão do texto originalmente publicado na página  pessoal de Renato Manzano, no Facebook)

13.4.15

Palestra - procuro parcerias

Gostaria muito de trazer uma palestra para cidade: "A Servidão Voluntária no Mundo do Trabalho". Eu conheço o psicanalista Claudio César Montoto, sei de sua disponibilidade e sei que, com uma parceria faríamos um evento repleto de conhecimento e reflexão. Precisamos de ‪parceiros‬ para a realização deste.

A mesma palestra foi realizada no último sábado na FAAP (SP). Veja a matéria:

Professores da Faap fazem palestra gratuita sobre servidão voluntária no trabalho

Nas relações de trabalho no mundo contemporâneo é importante o profissional ter uma prática que o torne integrado à equipe e aos objetivos da empresa. Essa é uma perspectiva da qual ninguém discorda. No entanto, há empresas que exageram na dose de valores e padrões de comportamento que passam a seus funcionários, até mesmo sufocando individualidades e exigindo de seu time uma postura cega, que muitas vezes é atenuada pelo clichê de que é preciso “vestir a camisa”.

“Os sujeitos se eximem de exercer todo e qualquer pensamento crítico em troca de pertencer a uma firma, a uma empresa, de fazer parte do staff de uma agência”, afirma o psicanalista e professor da Faap Claudio César Montoto, que no sábado (11) analisa e debate ao lado da professora Thatiana Cappellano, também da Faap, o tema "A Servidão Voluntária no Mundo do Trabalho", na Livraria da Vila.

MATÉRIA NA ÍNTEGRA DISPONÍVEL EM: http://goo.gl/yb8S6q