13.2.09

Teorias analogo-metarfóricas

PARTE 1: JOGO
Em alguns relacionamentos enquanto um desdobra-se em amor, dedicação, o outro defende-se. Não entrarei na discussão dos motivos pelos quais haveria essa resistência (medo de arriscar por exemplo). A primeira das partes quando vê o fim do relacionamento atribui a si parte considerável da culpa. Relacionamentos começam e, muitas vezes, terminam. Na verdade, o que acontece é uma incompatibilidade de esforços, uma falta de sincronia na disposição em dar e receber.
Creio que, independentemente da predisposição do outro, deve-se tentar, lutar, arriscar! Concluo isso porque o que pode-se perder não pode, nem de longe, ser comparado ao que se ganha quando o relacionamento continua dando certo! E se não der, o jogo continua!

Você entra em campo para um jogo difícil. Por mais que corra, que drible, a defesa está forte demais, está fechada, não abre uma brecha. Sua vontade de fazer o gol já não é suficiente, mas continua jogando.
Então, chega o cansaço de correr, de lutar e a força sumir. O sentimento de fracasso toma conta de você, mesmo sabendo que entrou em um jogo duro. O juiz apita. O time tem que ir para o chuveiro. A decepção e o sentimento de perda te consomem, mas você sabe que, ao menos, entrou em campo e não fez “corpo mole”. É hora de preparar-se para a próxima partida. O campeonato continua e o melhor é que, no final, você não ganha sozinho.

Um comentário:

Unknown disse...

Teorias analogo-metafóricas...
é isso mesmo, tem que ser sempre incondicional. Caso esperamos algo pra reagirmos do nosso amor, nunca será incondicional e logo, grande probabilidade de não ser verdadeiro.
Acho tão apropriado o poema de Vinicius...
"De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure".
é isso aí...
bjsss
Ney