16.5.09

Parcialidade e preconceito... isso não é jornalismo!

Durante a aula desta última sexta-feira (15) o professor informou-nos sobre uma matéria da "FOLHA DO ESTUDANTE" (Mar/Abr 2009 N° 3). O artigo pretendia explicar o conteúdo e atuação do profissional de Relações Internacionais (RI). O alerta foi feito. A título de informação, sou graduanda na área.
A intenção da reportagem seria de informar (o público-alvo, de modo geral, vinculado a área acadêmica). Contudo, o que impressiona é a falta de conhecimento sobre o internacionalista (acadêmico graduado em RI), e, em certa medida, o desrespeito com o mesmo. A matéria foge do bojo de explicações como "quem quer atuar em comércio exterior ou aspira a carreira diplomática". Denotações simplistas e preconceituosas induzem a uma visão errônea.
Um internacionalista é capaz, em tese, de interrelacionar conhecimentos de economia, sociologia, política, história, etc., formulando análises sobre diversos assuntos (geralmente vinculados a assuntos transnacionais, globais). Tal capacidade possibilitaria a atuação em áreas como: consultorias, pesquisas, ONGs, empresas, imprensa, Organizações Internacionais, órgãos públicos, entre outros.
Claro que a formação acadêmica e profissional dependem da qualidade da instituição de ensino, bem como a do aluno. Mas isso (feliz ou infelizmente) não é exclusividade de nenhuma área.

Para saber mais leia, por exemplo, a matéria:
- "Internacionalistas: uma carreira, uma profissão?" de Paulo Roberto de Almeida

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